quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Ousadia de Um Sonho

Adonai (Deus) falou muitas coisas comigo sobre o texto citado abaixo, mas o que vou expôr agora é sobre sonhos, sobre se preservar, sobre se trancar em seu mundinho e aceitar as coisas que o mundo nos "impõem". Se somos realmente livres não podemos permitir com que a sociedade, o sistema em que vivemos nos influencie, nem em nossos pensamentos e nem no estilo de vida.

Não quero escrever propriamente sobre o sistema, mas sobre nosso posicionamento diante dele, sobre o quanto nos deixamos ser dominados e sobre o quanto caimos na suas armadilhas, e o quanto nos enganamos. Digo estas coisas a começar por mim.

E o que tudo isso tem a ver com sonhos? Em que o mundo influencia em nossos sonhos? Você tem sonhos? Quais? De que tipo? Como são? E o que te levou a ter este tipo de sonho? E se você não tem sonhos, o que te fez parar de sonhar? As tristezas? O sofrimento? Os obstáculos? As mortes? As perdas? As pedras? Ou até mesmo a proteção que você mesmo criou? O que? Nada pode ser grande o suficiente para nos separar do amor de Yeshua (Jesus), nada por ser grande o suficiente para exterminar com os nossos sonhos. Quem não tem sonhos, não tem esperança, e quem não tem esperança vive por viver. E mesmo essas desesperançosas têm esperança de um dia sonhar novamente.



O sonho de José:

"Teve ainda um outro sonho e o referiu a seus irmãos, dizendo: sonhei também que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam perante a mim. Contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o o pai e lhe disse:Que sonho é este que tiveste? Acaso, viremos, eu e tua mãe e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra??

... Seus irmãos lhe tinham ciúmes.

E diziam um ao outro: Lá vem o sonhador."

O papel de Satanás é exterminar os nossos sonhos, pois assim seremos um a mais no reino dele. E ele o faz muito bem, mas nos deixamos dominar e desanimar por qualquer coisa, por qualquer dificuldade. E o reino das trevas vibra quando caímos em suas armadilhas, ou quando não conseguimos passar por uma provação da parte de Deus. As provações forjam o nosso caráter, mas precisamos nos apresentar ao Senhor como obreiro aprovado. E como ser aprovado sem ser testado?

Não tenho muito mais a dizer, é tudo muito simples. TEMOS QUE VENCER A NÓS MESMOS E ÀS NOSSAS LIMITAÇÕES. Para que nossos sonhos se realizem temos que pagar o preço por ele, romper as barreiras e viver o sobrenatural de Adonai constantemente em nossas vidas. Muitos nos julgam pelos nossos erros, mas ao resgatarmos nossos sonhos ou quando temos novos sonhos cria-se em nós esperança. Porém, para que não haja frustrações em nós, temos que depositar toda a nossa esperança no Senhor, pois ele no honra sempre.

É isso, o sol, a lua e onze estrelas se inclinarão diante de você, mas antes prepare-se para pagar o preço da conquista.

A Ousadia de Um Sonho

Nossa, faz tanto tempo que não escrevo que achei que não conseguisse mais. Fiquei sem escrever, pois estava recebendo de Adonai (Deus), coisas novas, revelações novas, sonhos novos. Hoje, reli a postagem " Eu Sei mas Não Devia", e vou postar novamente este texto, pois o Pai me deu outra visão dele e na outra postagem comento, ok?!

Eu Sei Mas Não Devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma a acender a luz mais cedo. E porque à medida que se acostuma esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
[...]
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que se precisa. E fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, e engolir a publicidade. a ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam à luz natural. Às besteiras da músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir os passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas para não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce o pescoço. Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sono atrasado.
A gente se acostuma, para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma a evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto se acostumar, se perde em si mesma.

Marina Colassanti.